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A :\IKK'SA(¼E:\l DA BíI3LL\ l\fas a estátua permaneceu muda; isto abismou-o em pen– samentos profundos sobre a grarnkza do Criador e a p8quenez da criatura. O homem moderno, apesar disso, procurou nas leis físicas, na energia nuclear l' na técnica, os substitutos de Deus; a sua orgulhosa eiência criou os monstros que agora o dominam e lhe irnpÕ<'m a sua for<;a Ct'ga e mil Yezes superior à dos seus criadores. E longe de se humi– lhar <'m gozosa e reYerente contemplação, como l\Iiguel Angelo, coloca-se no centro e vértice do Uni,-erso. Alfred Adler tinha razão ao afirmar que os nevróticos c>stão ani– mndos de uma ingffvernável ambição de «ser como Deus», que o homem ao tornar consciência da mediocridade da sua efémera obra, S<'nte, na sua carne, que failiu o pró– prio engPnho e vê que os seus recursos são insuficientes para solucionar os problemas íntimos, para resolver a incógnita da morte, a única eoisa inevitável da qual o ho:tnem não possui conhecimento algum por experiência... O poeta Novalis compreendeu bem esta premente ne– cn,sidade que o homem tem de Deus: «SPm ti, que seria eu? Sofreria o temor e a angústia; estaria espantosa– mente só neste mundo; ignoraria tudo o que amo; o futuro seria urna azinhaga obscura e sem saída; e quando o meu coração estivesse aflito, com quem partilharia as minhas penas e a minha dor? ». A Bíblia fala-nos da ilimitada coiifiança em Deus Bm lugar da angústia, do temor, da inquietação, a Bíblia Sagrada fala-nos da ilimitada confiança em Deus; do amor de Deus para eom os homens, da Sua eonstantc preocupação por todas as nossas neeessidades e misérias. São muito numerosas as narraçõPs do Antigo Testamento acerca da confiança depositada no Senhor pelos patriar– eas, pelos reis, pelos profetas, pelas mulheres ilustres... O profeta Isaías descreve-nos esta terna solicitude de Deus para com o seu povo: «Pode a mulher esquecer-se do fruto do seu ventre? Ou não compadecer-se do fruto

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