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P ao paraíso do homem d(' negócios; todos eles forjaram um paraíso s<'m um Deus eterno, pessoal e transcendente, e agora comt>çarn a ver que sem Deus não há paz, não há harmonia nem felicidade; a serpente do egoísmo e do egocentrismo divide profundamente os homens, conver– tendo-os em lobos famintos. O Paraíso terreal está na paz interior O yerdadeiro paraíso de que nos fala Papini, pro– curado por todos os homens no mais recôndito do seu espírito, mesmo qu(, se trate de falsários ou malvados, tem apenas este Yértice insubstituível: Deus e ,Jesus Cr:sto. O Paraíso 'l'erreal eonsistc na paz com nós pró– prios, eom os nossos semelhantes e com Deus; esta paz só a ilimitada eonfiança em Deus a pode dar... A Bíhlia é o livro da confiança em Deus; cada página é um entu– sifü,tico hino ao Senhor, fortaleza, auxílio e protecção do homem angustiado e desvalido. Numerosos leitores da Bíblia encontraram nela o eaininho que os conduziu à conversão, à paz e à segurança do seu espírito atribulado. As próprias inquietações que preocupam os homens do not-:so tempo, têm na Bíblia uma solução satisfatória e definitiva. Deus está presente ao leitor da Bíblia de um modo especial; quem não lê a Bíblia perde na sua vida religiosa e nas suas relações com Deus alguma coisa de verdadeirament~ irreparável sobre a terra. Miguel Angelo, o incomparável génio de todos os tem– pm,, imortalizado na Capela Sixtina, na famosa Pfotá e l'la <'Úpula de S. Pedro, deixou-nos preciosos vestígios d,,quilo que seria a obra eulminante da sua vida: o mau– soléu para o Papa ,Júlio II. Na Igreja romana de 8. Pe– drc ad 1.•incula está exposta a figura central de todo o conjunto: a estátua de 1\Ioisés. É impossível descrever a perfeição, a majestade, a elegância, a vida e o sangue que parece animar o finíssimo mármore. Conta-se que Miguel Ang~lo, satisfeito da sua própria obra, bateu na estátua com ar de triunfo, exclamando: «Agora fala».