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268 a consolarão. e sem Psta confiarn;a c·m Deus não lhe resta mais qU(' \i ampola de veneno oi'i a bala de um revolver. Ansiedade do homem moderno Noutros tempos, os homens S('ntiam ansiedade pela sua alma; hoje, esta ansiPdade converteu-se em angústia, fruto desse frmwsi que só se preocupa com o eorpo. As principais preoeupações ·da aetualidade são as da segu– rança éconómira, saúde, pele, riqueza, prestígio social e sexo. «Ao lPr os anúnrios modernos julg:ffa-se que a maior ealamida(le que poderia acontec<'r a um 8('r humano era a de ter as mãos arruinadas pela esfregação ou por uma tossP de garganta». A ang(rntia aumenta à medida que o homem se afasta de Deus. Como Nietzsche, procura 8Ubstitutos dP Deus: arte, super-homem, cultura, vontade de poderio; mas nenhum dos mitos por de invPntados ronseguem substituir a Deus ausente; nem a arte, nem a cultura. rn'm o super-honwm, nem e:-;sa «Yontade de po– derio», cuja inYern,:ão manife:-;ta, na aberração trágica da razão de Nic,tzsrhe, o último frarasso dos seus esforços para remPdiar Yàlidanwnte a «mort(' de Deus». Á leitura da Bíblia, liYro etPrno da huinanidade, dá a cada leitor uma segurança e uma calma, que os de– fensorPs dP film,ofias e :,;istl'mas existencialistas dPsejariam 110;;:suir. A palaYra de Deus enche de confiança o coração do homem, porque sabe que DPns não o ('S(JUPPe, pois 1:riou os grandes P os pequenm,, e interessa-se igualnwnte por todos. A Bíblia diz-nos que o homem não conseguirá dPE<fazpr-se das suas inquietações Pnquanto não puz('r em Deus a sua confiança. Aí Pstá a experiência de muitos e grandPs santos para o confirmar. Na alma moderna bri– lharia sempre a alegria, se benevolamente se admitissem alguns dos conselhos dados por ,Jesus no Sermão da :Mon– tanha, quando nos manda viYer sem preocupações pelo que nos há-de HUPc·der no dia de amanhã,. .. : «Olhai como as aYes do céu não semeiam, nem collÍPm, nem enchem os seus celeiros e, no entanto. vosso Pai celestial as ali-

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