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266 A l\rnNSAGBI1I DA BíBLIA como se os homens iluminassem todas as noites, com milhões de lâmpadas e reflectores, o desert-0 do Saará ou os oceânos árticos, lugares onde ninguém habita... Quando regressar o meu mestre, abandonarei o meu obser– vatório e a Astronomia. A exempro dos outros homens, contentar-me-ei em ser Uin, pobre insecto :faminto, que se move entre a erva dos prados terrestres». É o símbolo do homem orgulhoso da sua ciência, que pensa ter captado a realidade com as suas :fórmulas, mas depois vê que novas realidades escapam ao seus :'áleulos e medida.'l; rebela-se contra o Criador, porque não chega a eompreender que no eonjunto harmónico do universo tudo foi posto com número, peso e medida, na frase da Bfülia anteriormente eitada. f;:; nas mãos de Deus onde está tudo, sem, que nada se possa subtrair à rma forte e paternal p1•oyidência. «Certamente, diz o Papa, os tempos que o mundo atravessa não são para deixar tranquilos os que, privados de uma fé viva, põem toda a sua esperança nas pessoas e nos cálculos human·os». As pessoas e cálculos humanos desligados de Deus, leYam ao desespero e à angústia, e cmwertem o homem no pobre insccto :faminto que se moYe entre as erYas dos prados terrestres. É preciso interpretar as realidades do mundo à <luz daquele princípio de S. Paulo, na earta que escreve aos fiéis de Roma (11, 36) : «D 'Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele se dê glória por todos os séculos. Amem» (Rádio-mensagem do Natal, 1956).
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