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260 A MBNSAGEM DA BíBLIA - Porventura, és forasteiro em Jerusalém, e não sabes o que lá aconteceu nestes dias1 E Jesus continuou com eles o seu caminho, interes– sando-se pelos seus problemas. Estavam já perto da aldeia para onde se dirigiam, e Jesus fingiu ir para mais longe. - Pica connosco, disseraín-lhe, porque anoitece. E entrou, para ficar com eles. E sentando-se à mesa, tomou o pão, abençoou-o, pa}'tiu-o e deu-lho. Abrir·,un– -se-lhes então os olhos e reconheceram-no, mas Ele de– sapareceu da sua presença. - Não ardiam os nossos corações dentro de nós, dis– seram entre si, enquanto no caminho nos falava e nos declarava as Escrituras? Assim, deste modo tão simples, nos refere S. Lucas um dos mais íntimos e significativos factos da vida de Jesus. O caminho de Emaús, fica, pois, como símbolo e sinónimo do caminho que conduz a Cristo. A todos os que caminham angustiados na dúvida, na desorientação, na incerteza religiosa, Cristo, na pessoa dos seus embai– xadores, clérigos ou leigos, se apresenta como compa– nheiro, disposto a esclarece-lhes o que lhes parece confuso. Somente através da Igreja, Corpo Místico de Cristo, prolongação da Encarnação no Tempo e no espaço, se podem desvanecer as dúvidas torturantes. Cristo, na pessoa dos seus ministros, dos seus em– baixadores, apesar das claudicações e misérias, percorre todos os caminhos, pronto a dar a luz precisa para reunir as peças do enigmático jogo da vida e do destino humano. A obra da Igreja está acima de todas as fronteiras na– cionais e leva Cristo e o sPu Evangelho aos homens e mulheres de cada país e põe-no ao seu alcance. «Não ardiam os nossos corações, dentro de nós, en– quanto no caminho nos explicava as "BJscrituras1 » Com estas ou parecidas .palavras se manifesta a alegria no co– ração de cada peregrino que encontrou a plenitude da verdade divina e, com ela,o sentido da segurança e da paz.

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