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A MENSAGEM DA Bí.BLÍA nidades primitivas, tanto no que se re:fere à vida privada como à vida pública. Construído sobre a rocha imóvel do amor a Deus e ao próximo, temos o Decálogo, «as dez graníticas colunas dos mandamentos, solenemente promulgados no Sinai». 'rodo o grandioso e complicado edifício da moral humana está enquadrado nestas dez radiantes e firmes colunas, de tal :forma que as ideias morais posteriores dos profetas, dos Livros Sapienciais, são apenas explanações e aplica– ções deste Decálogo. 8) Importância na vida social e internacional. - Podemos também imaginar a influência que este princí– pio de moralidade o amor de Deus e o amor do pró– ximo -- tem na vida social e internacional. As suas res– sonâncias no campo do Direito, da Política, da Sociologia, são insofismáveis. Segundo a doutrina da Sagrada Escritura, todas as manifestações externas e internas da comunidade estão sujeitas à vontade de Deus. A autoridade humana encon– tra a sua norma, o seu fundamento e L._ seus limites, na Lei eterna. O prineípio sobre que se apoict a autoridade, e, portanto, a obediência, no antigo direito semítico, é a noção da divindade: Deus é o Senhor Soberano do país; a designação de Deus com o apelativo de Melech (rei) é muito comum entre os semitas. Quando Israel se con– n~rte em Monarquia, J avé continua a ser o verdadeiro, o supremo ,Soberano da terra prometida, e os reis são unicamente Seus representantes• Este princípio encontra-se geralmente nos Provér– bios: «Por mim reinam os reis e os juízes administram justiça. Por mim mandam os príncipes e governam os soberanos da terra»• (Prov- 8, 15). Esta sentença pode mltender-se de duas maneiras : ou que o poder de reinar e administrar justiça vem da divina sabedoria, ou que por ela se têm aquelas disposições de espírito necessárias para goYernar e admnistrar a justiça. Nas duas inter– pretações permanece o princípio de que a Divindade está
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