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250 A MI<JNSAGEJ.M DA BíBLIA f1uenos, ricos e pobres, sacerdotes e leigos, a todos ela en– -;;olve igualmente, desde o seio materno até à sepultura. fr, o destino normal que caracteriza .a criatura enquanto tal. Ê a angústia que vai unida à existência humana, que atinge igualmente bons e maus, crentes e descrentes. Graças a esta angústia e a esta insatisfação, radi– cadas no mais profundo do ser humano, o homem faz 1,rogressos, aperfeiçoa-se e triunfa. O grande c.ompositor Haendel, <'ncontrou-se um dia numa situação (fosesperada pois, sem ter recursos absolutamente nenhuns, viu-se na necC'ssidade de pagar aos seus credores que o aíneaçavam com a prisã.o. O sofrimento obrigou-o a realizar a maior façanha da sua vida. Ardmdo em febre de desesperação, eompôs, quase sem parar, durante 24 dias seguidos, a sua imortal obra: <<0 llf essias», onde se contém o majestoso coro do Allelwia. ::fo não fossem as preocupações, o mundo frria perdido muito e ele também. Trabalhar para solucionar os nossos problemas é contribuir para o aperfeiçoamento do mundo e para melhorar o destino do hom<'m. A luta é uma fonte de fortah,za e de experiência. Os granc1es fü•mltPcimentos não fazem o homem heroico nem cobarde, eomo diz um pensador, simplesmente põem à vista o seu caracter. Silenciosa e impercepfivelmente, quer est<•jamos are– r,oisar quer a velar, vamo-nos debilitando ou fortalecendo, de modo que só uma grave crise nos VPm descobrir aquilo a que chegamos. A ansiedade, património comum dos homens, é, portanto, a luz e a força, que os homens têm ua sua mão para alcançar o bem-estar irn1iYidual e eolee– tivo, e assim, longe de ser uma desgraça, eonYerte-se num dom precioso do Senhor em cujas mãos estão os caminhos da humanidade. O escritor americano Ardis "Whitman eserrve: «Um inquérito demonstrou que de dez pessoas entrcYistadas, noYc tinhaín problemas que não sabiam como os resolver. fato yem confirmar que todo o ser humano normal é Yítima da ansiedade, da preocupação ou do sentido da culpabilidade».