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22 A MENSAGEM DA BíBLIA do amor que Deus lhe tem, :fundamenta toda a religião e toda a moralidade : «Agora, pois, Israel, que exige de ti Javé teu Deus senão que temas a Javé, teu Deus, se– guindo os Seus caminhos, amando e servindo a J avé, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e guardando os mandamentos de Javé e as suas leis que hoje te prescrevo, para que sejas ditosof ». O princípio capital da moralidade bíblica e da felicidade humana implica, portanto, uma absoluta sujeição do homem à vontade divina e, em último termo, ao amor de Deus. Amor ao próximo Podemos dizer que o amor a Deus e o amor ao pró– ximo são duas manifesta(}Ões de um só e único amor; ambos se entrelaçam e completam misteriosamente, de tal forma que o amor de Deus somente se realiza se amamos aos outros irmãos. S. João, que profundamente penetrou na união indissolúvel entre o amor de Deus e o amor do próximo, escreveu: «Se alguém disser: amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é um mentiroso, Pois o que não ama o seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê, E nós recebemos dele este preceito : o que ama a Deus tem de amar também a seu irmão» (I Jo. 4, 20-21). «O que diz que anda na luz e aborrece i seu irmão, ainda está nas trevas» (I Jo. 2, 9). S. Paulo expôs e explicou de um modo inimitável, em página sublime, as qualidades e a excelência da ver– dadeira caridade. Todo o cristão deveria saber este hino de memória e esforçar-se por realizar na sua vida a expe– riência da caridade aqui descrita. Está no capítulo 13 da primeira epístola aos Coríntios: «Se eu falasse todas as línguas dos homens e dos anjos, mas não tiver cari– dade... Sou como o bronze que soa e o címbalo que retine. A c,aridade é paciente, é benigna; não é invejosa, nã'o se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal... Por aqui se

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