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EXCEL:i:;NCIA DA BíBLtA 21 os campos de mortos da Humanidade, quando pousar sobre eles o espírito vivificador de Deus, E virá da Bíblia, das páginas sagradas, de que a Santa Igreja é a guarda e a intérprete, e nas quais sobrevivem os princí– pios eternos que devem reger a vida dos indivíduos e das sociedades. Artigo III - Doutrina Moral da Bíblia I) Primado do A_nwr. - Só uma moral teocêntrica pode criar sólidas e estáveis obrigações. Uma moral sem a ideia de um Deus autor da lei, sem a segurança de um castigo e de um prémio, ê uma paródia e um absurdo. Toda a doutrina da Bíblia está fundam,entada e depende deste único princípio: crença num Deus Criador, e, por conseguinte, omnímoda sujeição a Ele, como fim último; o homem deve submeter-se, no seu ser e no seu operar, à vontade soberana de Deus. E esta vontade divina é o amor divino, porque como diz S. João - , Deus é cari– dade (I Jo. 4, 8) e esta caridade, manifestada ao homem, exige um retorno ao amor. Ninguém como o profeta Oseias descreveu, no Antigo 'restamento, o am,or esqui– sitamente delicado de Deus para com o seu povo. «Atei-os com ligaduras humanas, com ligaduras de amor; fui para eles como o que tira o jugo de cima dos seus queixos e aproximei-me deles para os nutrir» (Oseias, 11, 4). Este amor tão ardente, posto em relevo por Moisés, encontra formulação completa, luminosa e definitiva no Novo Tes– tamento, especialmente em S. João, cujo Evangelho e Epístolas é necessário ler para se compreender a subli– midade do amor de Deus para com os homens: «Vede que amor nos mostrou o Pai, o chamar-nos filhos e ser– mo-lo de veras» (J o. 3, 1). «Nisto se manifestou a cari– <lade de Deus para connosco, em que enviou o Seu Filho Unigénito ao mundo, para que vivamos por Ele». (Jo. 4, D-10; Cfr. ,To. 3, 16; Rom. 5, 8-D; Efes. 2, 4-2; I Tes. 2, 15-16). O amor do homem para com Deus, consequência

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