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18 A l\fENSAGKl\f DA BíBLIA ncira especial, Ja que eram neccssarias à sua perfeição, seu bem-estar ü>mporal e eterno. Bis o que nos leva a estimar este Livro como o tesouro mais precioso da Huma– nidade. Í<} certo que as decisões da Igreja, segundo o prin– cípio católico, como adiante veremos, são a regra de fé próxima e formal. Porém, a Bíblia juntamente com a Tradição são as duas fontes da verdade religiosa. Por isso Cristo enfrenta os fariseus e reeonhece o valor su– premo dos Livros Santos: «Commltai as Bscrituras, já que julgais ter nelas a Yida eterna, pois elas dão teste– munho de mim, e vós não quereis vir até rn5m para ter a vida» (,To. 5, :l9). E um sábio alemão escreve: -rCom este livro nas mãos e no coração, o cristão adquire mais -;abedoria do que possuindo uma biblioteea; sabe o moüvo porque está na terra, sabe o que Deus quer dele e o que deve fazer para ser eternamente feliz». Podemos rompendiar todo o conteúdo doutrinal da Bíblia m'stas trrs verdades fundamentais : Deus, Cristo, Moral. a) Deus. - No frontispício do Livro Sagrado, topa– mos com estas palayras, simples, lapidares, mas de uma vigência imorredoura: «No princípio criou Deus o Céu e a terra» (Gm. 1, 1). Esta deelaração inicial que nos parece tão espontil,nrn e natural, coloca a Bíblia num plano superior ao de todas as literaturas da antiguidade. O povo judeu, vivendo num mundo politeísta e em rela– ções contínuas com Babilónia, Síria e l~gipto, nações onde proliferam prodigiosamente deuses e deusas - , guiado pelo Espírito providente e inspirador de Deus, permanece imune neste &<ipedo religioso, conservando, ineontaminada, a sua fé num Deus único. Chamam a Deus de Yários modos: J avé, Elohim. Os Patriarcas invocam o Deus eterno, o Deus da visão. Mas, como diz o célebre Daniel Rops, (recentemente nomeado membro da Academia Francesa) : «Não há vestígio algum

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