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l!l4 A MENSAGEM DA BíBLIA Palestina, usou-se com mais frequência o papiro, que depressa se deteriorava com a humidade, conservando-se, porém, a terra seca e dura do Egipto. O Código de Hammurabi Em 1901 é encontrado o famoso código legislativo redactado por Hammurabi, rei de Babel nos princípios do século XVII. Depois, apareceram outros códigos, um siríaco, anterior ao de Hammurabi, e outro hitita, do século XIII antes de Cristo. Com estas descobertas, foi dado o golpe de misericórdia em certas proposições dos críticos da escola de ·w elhausen. Estes consideravam o código de Moisés como coisa anacrónica para o seu tempo, relegando a parte legislativa do Pentateuco para antes ou depois do exílio. A legislação hebraica, de uma época não muito afastada, está, pois, perfeitamente en– quadrada no ambiente histórico. Nos códigos mosaicos e de Hammurabi, existem linhas comuns e diferenças notáveis. O Código de Hammurabi supõe uma avançada civilização e funda-se em princípios utilitários, encami– nhados a proteger a propriedade. O código mosaico é redactado para uma sociedade menos avançada, mas apoia-se em princípios morais, e defende a justiça e a caridade. É portanto, muito superior ao de Babilónia. 2. - EGIPTO. - As investigações no Egipto co– meçam com a expedição de Napoleão Bonaparte (1798) e tornam-se mais intensas ao descobrir J. F. Champollion a chave dos hieróglifos (182-2). O Bgipto apresenta os vestígios artísticos melhor conservados da antiguidade. No Delta do Nilo, as ruínas mais importantes encon– tram-se em Tanis. Apesar disso, as escavações não nos dão a pmrn decisi-va para identificar Tanis com Pi-Ram– sés (Ramsés do Êxodo, 1, 11). No alto Egipto, a explo– ração da linha interminável de pirâmides que se esten– dem de Abou-Roash, ao noroeste do Cairo, até Awra, ao sul de Fayum, manifesta-nos em todo o seu esplendor

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