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lestina é o ponto de união da .Asia e da .Africa, das duas <•iriliza<:Õ('S mais antigas, Bgipto e Mesopotâmia. Com o :.\fodit('l'l'flll<'O à esquerda e o grande deserto da Arhhia )j à direita, a Palestina é a ponte que une a .,\sia rom a Afriea, o eaíninho obrigatório elos exércitos dos Paraós P dos reis da Assíria; através da Palestina, as earavanas dos m(•readorPs trafieavam com 'Os produtos, de Oriente a OeidentP. O pai do povo Pleito é oriundo da l\Jpsopo– tâmia, ]pvando consigo tradições, folklore e costumes da tPt'l'a de origem; l\foisés, o grarn1e legislador do povo de Deus, é formado e educado no Egipto; outros povos Yizinhos, como os hititas e persas, gregos e romanos, exer– eem extraordinária influência eom a sua cultura. Daqui a ineludfvel necessidade de conhecer a civilização destas nações para se poder entender reetamente os Livros Sa– grados. Vou resumir as descobertas arqueológicas que mais pficazmente têem eontribuído para uma melhor interpre– tação da Bíblia. I. - MESOPOTÂMIA. -A era das escavacõPs na l\Iesopotâlnia começa em 1842 com os trabalhos~ do francês Emile Botta, em Nínive e Korsabed. A infini– dade de tábuas encontradas na l\Iesopotâmia permitem– -nos üfontificar muitos nomes de cidades e países desco– nhecidos; dão-nos novas luzes sobre 'os costumes, tradi– (;Õl's dos patriarcas e as leis do código mosaico; confir– mam e completam as narrações históricas, dão-nos base para fixar acontecimentos e demonstram a transcendên– cia das ideias religiosas e morais do povo israelita. Narrações sobre a criação Os relatos sobre a origem das coisas, do homem e do seu pecado, paralelos do Gén, 1-10, longe de provar uma influência sobre a Bíblia, mostram a superioridade religiosa do Génese. Alguns matizes das narrações bíbli– eas explicam-se conhecendo .os costumes e tradições babi-

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