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188 A .:.HJ~SA(HJ;\[ DA BíBLIA Não é necessária a unanimidade mateínática ou física, mas moral; isto é, que um bom número de Padres, per– teneentes a diversas regiões da Igreja e a diversas épo– cas, estejam de acordo num ponto determinado, e que não haja Padres que rontradigam as suas afirmações. BBta unanimidade sobre o sentido dos textos escrituris– tieos é muito difícil de determinar, como diz Pio XII na passagem antes eitada. A unanimidade deve versar sobre coisas de f[ e co'stumes e propôr a doutrina em forma eategórica, não eom conjeeturas. Nos outros cam– pos, os Pa<lrPs são filhos do seu tempo e, portanto, aB suaB opiniõPs são susceptíveis de aperfeiçoamento, com os avane,:08 filosófieos, arqueológicos, históricos e científicos. Devem falar, além disso, como doutores e não eomo escritores pávac1os; eontudo, em matéria doutrinal, as suas opiniões prin1das c1evem ter-se em grande respeito, pela sua erninrnte eirneia P santidade. e) AxALOGIA DA FÉ. Por analogia, da fé enten– de-se a mútua harmonia das verdades reveladas, em vir– tude da qual se iluminam redproeamente, sem nenhuma espécie de contradie,:ão entre elas. Por isso, não se pode admitir a interpretação de um texto que esteja em con– tradição com a -verdade revelada, p.orque «s<:ndo o mesmo Deus autor dos Livros .Sagrados e da doutrina confiada à Igreja, é ('Videntemente impossível que dos primeiros se possa deduzir, por meios legítimos, uma doutrina oposta à última em qualquer aspecto» (Leão XIII, Pro– videntissimus Deus) ( 1 ). O exegeta para poder observar esta regra. há-de estar solidamente formado nas ciências teológicas,' como insinua Leão XIII. S(•in a teologia ha– verá filósofos, arqueólogos e críticos que cheguem até à periferia, mas não autênticos intérpretes que apreciem o rico eonteúdo dos Lin·os Santos. I~sta é a sua princi- (1) Estão neste, easo as palanas <1<• H. ;\]ateus lfl, !l quP não se podem intnpretar eomo 1mm autorização elo rlivórcio, pois eHfo é expll.eitanwntp proibido pouras linhas antes.