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18ô ,\ ~rnXSAGJ-J:M DA BíBLIA ridade de magistrrio infalí"vel, para guardar, expor e explicar as Yt>rdadPs 1Yveladas por Deus (l\fat. 16, 18 e ss.; 28, 19; ,Jo. 14, 16; 16, 15); sendo a Bscritura uma fonte da Revelação, sPgue-se que a Igreja tem autoridade para interpretar o seu sentido, em tudo o que se relaciona com a fé e os c.ostumes. Do século II em diantP, os escritores eclesiásticos e os Santos Padr('S proclamam abertamente o direito ex– clusivo da Igreja de interpretar infal'lxelmente os escri– tos inspirados. Os Concílios de Trento e Vatieano reivin– dicam para a Igreja a autoridade de «julgar sobre o -verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas :Escri– turas». Além do concernente à fé e aos eostuin,es, há muitas outras matérias na Bíblia, como a .Arqueologia, Geogra– fia, l<Jtnografia, sobre as quais a Igreja rareee de auto– ridade para definir o SPU significado, m1bora a inspira– ção, como Yimos no eapítulo anterior, exelua também o aro formal sobre estas eoisas. l\frsmo n('SÜls matérias profanas, a Igreja pode inh'rvir com o seu magistério, quando elas afrrtam Yerdades de fé l' l'o;;tuml'S. Por pxemplo, na encíclica «Ilumani: (hnai.;», proíbe-se se– guir a teoria poligenista, porque «não se Yê claramente r.oíno tal tPoría possa compüginar-se com o que as fontes da verdade reYPlatla e os docurnPntos do magistério da Igreja ensinam sobre o pPeado Vt·rdadciramente feito por um só Adão e que, propagando-se a todos os homens por g('rat:ão, é próprio de t>ada um deles». No rPfrrente ao modo de interpn•tação, a Igreja, às vezes, d(jine ú1f aTivelmcntc o srntido de um texto; o Conrílio Vatirano define. por E'xemplo, que as pala– yras «Isto {, o meu rorpo» (:i\Iat. 26, 2G'1 indieam a pre– sença real na I~nearistia, sob as espéeies de pão e de Yinho. Outras V('Z<'S, corn1Pna uma falsa interpretação dada a um texto. Pio VI, em 1779, eol](lena a interpre– tação de ,J. L. Isenbiehl, que nega a Isaías (7, 14) todo o sentido messiânico. Ta1nbfo1 se costuma aduzir tl'xtos escriturísticos nos

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