BCCCAP00000000000000000000426

J'.'.\'l'EHPHE'l'AÇAO ('A'l'ôLlCA DA BíBLIA 185 1rn:o('s e ideias do mesmo liuo, ou doutros livros do n1t'sm0 autor. Não <1evrn10s esquerer na Bíblia o carisma da inspirai;ão, que dá a todos os liYros, escritos ao decor– I'Pl' dos tempos, urna misteriosa e profunda unidade de pP1rnamento. l\Initas interpreta<;ÕPs falsas têm a sua ori– gPm no deseuido <ksta regra que não é despieienda. d) Lt'GARES P,\RALELOR: - Chamam-He lugares pa– ralt>los aos tPxtos onde He expõe uma doutrina idêntiea ou Himilar, ou se enunciam palaYras iguais ou sinónimas. AH l'(•frrêneias paralelm, a um mesmo faeto tonrnm um tt>xto ou um Yoeúhulo mais fúeil de (•nknd(•r. 'l'odas a:.; por insignifieantes que sejam, aeerea dum relato ('onereto, deYem examinar-se cuidadosament<-, gHtas rd(•rê1wias ('neontram-se fàcilnwnte <·om a njnda de boas COlll'(n·diineias bíhlieas. A obsPrYar;ão de N. Boa-v(•ntura, al{>m de suaYe e musical, é orientadora <' ('XHl'Ül: «'l'oda a Escritura é eomo uma eítara, na qual a eonla inferior, por si não produz harmonia senão j11ntnnw1lt<• eom as ,rntras; igualmente um lugar da Bs– eritura <1qiende de outro: mais ainda, mil lugares viio oriP11tados para um só». 2) Princípios especiais: J\ 'Bíblia é um lin-o singular, não apenas pelo seu eonteúdo, mas também jela sua origem diYina; aqui estú a razão da insufieirneia do esfor(;o humano para pene– trar o sPntido das suas narrações; a inteligêneia humana pre<·isa de uma luz superior que es(•lare(;a as misteriosaH profundidades da palana d<> D<>us. Rstes princípios, PX– el usiYos elo texto sagrado, re<'luzem-se a três: Interpre– ta<;ão da Igreja, ConsPntimento l1os Santos I 1 adre8 l' .Analogia <la IN. a) f:::çTERl'RE'L\<;Ão 1n form.u. Ningu(!m pode du- Yidm· <1e llUe a Igreja, fundac1a J)Or Cristo, o dirPito saerossanto de interpretar autêntieamente a Sa– grada Bscritura. Cristo eonfere à sua Igreja uma auto-

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz