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Hi A l\nJNSAGEl\I DA BíBLIA ~ o umco livro ao qual se dá, por excelência, o título de «sagrado, santo». O primeiro livro dos :Maca– beus chama ao Antigo Testamento «Livros Sagrados». S. Paulo dá à Bíblia o adjectivo de «Páginas Sagradas». (II Tim. :3, 15-16). E porque é que a Bíblia é «santa e sagrada»~ Não (, pelo facto (lo nos narrar uma história sagrada: a his– tória do povo eleito. Os ratecismos elementares, os nossos devorfonários, os eomprndios ele histórias santas, etc., con– t(.m uma doutrina di,-ina; mas ainda ningu(,m se atreveu a equipará-los à Bíblia Sagrada. SP1·á, porventura, porque a Bíblia santifica os que a lrem e meditam eom fr? Outros livros, por exemplo, o Itinerário da mente J!llrll Deus, de S. Boaventura, a Imitação de frn~-;fo, de Tomás de Kempis, o Lfrro das moradas, de Santa 'reresa, o Abecedário espiritiial, de F'rancisco de Osuna, (1espertam a nossa sonolência espi– ritual, eneaminhanclo-nos para a santidade. Este privil(,gio da Bíblia tt·mos ele ir buscá-lo numa eaw,a singular. A ima origem diYina r que lhe dá este earácter sagrado e santo. A Bíblia é o único livro que tem por autor a DPus e ao hagiógrafo ou eseritor humano. A Bíblia (. um eonjuntr) de livros religiosos, escritos em rpocas (1ifere1lt(•s. em eirenrn,tâneias din;1•sas, por autores de diforc'nte estilo <' tem1wramento. Mas há uma caracte- 1·ística fum1amental que aproxima, numa unidade pro– func1a, misteriosa e sobre-humana, estes homens: é o sopro inspirar1or de Dens, (•omo adiante Yeremos, ao· falarmos (1a im;pirat;ão híblira. Deus ilumina-os, sem alterar a ('strutura da sua intelig(.ncia; guia a sua -vontade, sem os priYar rla lilw1·rfade; assiste-lhPs, l'espeitando o deli– <'fü10 jogo da sua psi<•ologia humana. 1D de tal modo Deus o:; ilumina guia (' acompanha, (!Ue a mensagem por eles formulada é, simultârn\amente, uma mcnsag·cm elo homem e uma mensagem de Deus, a palavra de Deus! Por isso R. Paulo diz que «t()(1a a escritura é didnamente ins– pirada» (II 'l'im. 3, 16) e R. Pedro precisa: «movidm: pt>lo Bspírito Ranto. falaram oc; homen<; de Deus» (II

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