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IXTI-}IU'HE'l'AÇÃ<) CATóLICA DA l3íBL!A 17~ Artigo I. - Noemática: Os sentidos da Sagrada Escritura Deus sern!-se dos homens, como de instrumentos, para com por a Nagl'ada Escritura. Bstes escritores, se– guindo o processo de qualquer outro escritor, empregam i<1êntieas formas para nos transmitirem o seu pensa– nwnto; mas, sendo instrumentos de Deus, o seu pensa– inento (, tambrm pensamento de Deus. É bom não esque– t·<'r c:-;ta aeção que poderíamos chamar «teântrica», para Jio<1ermos julgar devidamente as diversas posições havi– <las em relação à pluralidade de sentidos, e a tão deba– tida questão do sentido pleno. Noção e divisão de sentidos: - Sentido é o con– <·cito (1rtermina<lo da mente para exprimir verbalmente o que algurm diz ou escreve. Difere do significado que é uma ideia inerente ao Yoeúbulo tal qual se encontra no dicionário, seja qual for a intenção do autor. Aquele que fala ou escreve, entre os Yários significados de uma palana, eseolhe o mais adequado para exprimir o con– ceito da sua inteligência. A divisão clássica do sentido bíblico em literal e típico funda-se na diferente maneira de utilizar os meios de expressão. Chama-se sentido literal à Yerdade ou conjunto de vPrdades que o escritor pretende directa ou indirecta– inP1ite comunicar aos seus leitores por meio das palavras que emprega; e 'Sentido típico àquele que o autor quer eomunicar não direeta ou indirectamente por meio das palavras, mas directa ou indirectamente pelas coisas si– gnificadas por elas. 2) Sentido literal. - Classes de sentido literal. O sentido literal pode ser: próprio, metafórico, alegórico, parabólico, simbólico, explícito, pleno. Í<J sPntido próprio, quando as palanas se tomam no srn sentido óbvio e ordinário, por exemplo, nestas pala– nas de Jesus: «Bem-aventurados os mansos porque eles possuirão a tel'Ta» (l\Iat. 5, 4). Sentido metafórico,

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