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1N8PIRAÇÃ0 E lNlfüRANClA Arligo II; - A inerrância bíblica e as ciências 'naturais 165 A Bíblia eontém a história da salvação; não pre– trnde ministrar-nos ensinamentos eientíficos, astronómi– ('OS, físieos ou etnográfieos. Santo _c\gos6nho adverte oportmianwntc: «Não se lê no Evangelho que o Senhor 11issesse: «Em·io-vos o Espírito Santo para que vos ins– trua sobre o moYinwnto c1o Sol ou da Lua. O que Ele r1u<>ria era fazpr eristãos e não matemáticos». As páginas bíhlieas estão repletas de dPscrições dos fenómenos físieos qw• hojP a eiê1wia não pode a<1mitir. Apoiados sobre estas apare1ites contratli(;Ões entre os ensína1nentos da Bíblia P os <la(los eicntíficos de meados do séeulo XIX, os gerifolfrs do raeionalismo julgaram chegado o mo– mento <1P sal'rifiear a ren•lação nas aras do progresso das (•iêneias. Í::1 eo,;tunw aduzir-se (•omo <'xemplos de falsas con– <'r•pt;ÕPs. a eria•:iio 110 munclo em sr'Ís dia.s, narrada no pl'imuir•J 1•apítnlo do OC,nese; mPsmo que os seis dias l,•nham o si,;-nifi('ado d(, períodos de lPmpo, há a difi– n1h1ade t1e, Jlll quarto dia, se eolot•ar a eriai:ão rlo Sol <' da Lua, (kstirnHlos a <fü,tinguir o <lia <la noite. A pas– s,1g"m Plll (JlH' ,To;,;n(, rnanr1a p11r1u' o Sol, na hatalha de Uahat'in, dá a <'llÍP1H1Pr a 1111ohilidade da terra perank () mo,imP1Jto <1n sol (,Tos., 10, 12-1±). O LeYítico e Deute– ronórn io elassifieam a lPbrc e o eoelho entre os ruminantes (LPY. 1], f:í; Dcut. 1±, 7). Os <'seriton•t-: do sC,culo passado, para salYaguarda– l'Plll a YtTda<lt• da Bíb1ia ll<'stes ataques, reeorreram a 1•11ge11hosas tPorias, a maior parte ddas funda<lm: numa falsa i11 h•rpr<'ta<:iio do 'l'Pxto Sagrmlo. O Papa LPão XIII, estabelece crim elaridade rneri– tforna, os princípios que c1eYrm esclarecer e solucionar a questiio tão ckhati<la. O Pontífiee recorda que entre a Bíblia e as <'Íêncins naturais não pode haver Yerdadeira DJmsiçiio, pois, segundo o Concílio Vaticano, «entre a fé e a razãq não pode haYer Yen1adeira discrepância, porque