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ÍNSPIHAÇKO B JNI-JH11ÃNCJA 163 atribuem; mesmo as obras mais hornogrneas na sua ori– gem foram retoeadas, enriqueeidas cmn glo,ms P <·om adiei:ít·s atravrs dos srculos. Din!r:-;os e:-;eribas rrn:-;eram as sua~ mãos na formação dos liYros. Isto em nada muda o seu earáeter sagrado, pois o n•sultado final (. a Igreja admiti-los como canónicos e inspirados. Inspiração das traduções. - Os tradutores dos tex– tos originais ou de versÕeR a outras línguas v<·rná<•nlaR eram inspirados 1 Os eRe1·itmiRü1s respondem deRÜ' modo: se a tradução é uma simpl(•s cópia S(•rvil e mate– rial noutra língua, o carisína da inspiração parece des– neees,;ário, pois os dotes naturais do tradutor são sufi– cientes para transmitir autêntieamt•nte o frxto original. l\Ias se o autor traduz. ou t•opia. transforma]](lo. glo– sando, interpolando o texto que traduz, Pntão é 1weessária a inspiração, visto que as alteraçõe;; fritas não ü·riío autoridade se não estão garantit1as pelo nwsmo E:-;pírito divino que inspirou o original. IV. - IMUNIDADE DE ERRO Artigo I. - A Bíblia não contém nem pode conter erro algum. Do facto de Deus ser o autor principal da I~scri– tura e de unir misteriosaml'nte a sua actividade à adi– vidade do hagiógrafo, dPduz-se um corolário necPssário, de uma importância fundamental: A Bíblia não conihn ne-m pode cont,er erro em nenhuma da,s suas afinna(ues. Esta é a doutrina constantemente ensinada pdos Santos Padres e pelo Magistério Eelesiástico. Os Santos Padres. - Os Santos Padres e escritores eclesiástieos afirmam, à compita, a imunidadP de erro das Sagradas Páginas. l<'undamentam as suas afírrna(;Ões no facto de Ü!l'<'m estas a Deus por autor <' sert•m, por– tanto, infalfreis. Sirva de exemplo esta deelara('.ão formal de Orígeues: «Os Evangelhos nPm mentem 11Pm ineol'l'flll no erro».

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