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l(i() A ?ll.EN8AGE?II DA BíBLIA tenha sempre consciência dessa intervenção misterosa de Deus na sua vontade. A vontade do esrritor, sob este influxo direrto, ron– S('lTa a sua perfeita liberdade, embora, ao mesmo tempo, a arção de Deus seja infaHvelm(•nte efiraz. Bncontra– mo-nos diante dr mistério idêntiro ao da harmonia entre a liberdade humana e a rausalidade da graça efiraz na alína. · Por outro lado, este influxo rausal de Deus abrange a total romposição do livto, objerto da inspiração. O hagiógrafo, no próprio acto de rsrrever, acha-se sob o influxo da causa prinripal, pois de contrário, o efeito não pod(•ria srr fruto da conjurn;ão harmoniosa de ambas as cansas. (Cf. Yerbum Dei, tradução esp., tomo 1956, apêndices). UI. - EXTENSÃO DA INSPIRAÇÃO Estende-se a inspiração ao conteúdo de todo o livro, ou há partes nas qua.is se não verifica este influxo ins– pirativo de Deus? A inspiração abrange também as mrs– mas palavras? Inspiração do conteúdo. - No sérulo XVII, o sa– cerdote inglês E. Holden, limita o alcanre da inspirac;ão: esta «estrndP-se sàmPnte a matérias doutrinais, ou pelo menos a eoisas que dizem relação próxima, npcessária com elas. Porém, nas coisas que menciona apenas de passagem ou se refrrPm a coisas qup não dizem respeito à religião, julgo que o autor tem unicamente a assis– tência divina verificada noutros santos». Pouco mais ou menos é este o pensamento do Cardial Newman. É por causa disto que LPão XIII escreve em 1893 : «Não se pode permitir a opinião daqueles que, para fugirem a certas dificuldades (o erro aparente da Bíblia), não têm escrúpulos de conceder que a inspiração divina se es– trnde só a coisas de fé e costumes, e a nada mais». :í<:: célebre a teoria do Cardeal Newman acerca dos «obiter dieta» da Escritura, isto é, das frases incidentais

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