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A I\1EKSAG1'JI\l DA BíBLIA apóstolos e, contudo, os seus escritos sempre foram tidos como inspirados. 2) O critério de apostolado tem um valor negativo, cm virtude de se não poder considerar como inspirado um livro escrito depois da idade apostólica. Porque a n'Ydacão de verdades novas termina com o último Após– tolo, e; sendo a inspiração um dogma de fé, não pode co– meçar a existir depois da idade apostólica. :~) Encerra também um valor positivo, pelo facto dP todos os escritos apostólicos que conservamos serem inspirados; mas isto não autoriza a pensar que tudo quanto foi escrito por um Apóstolo se deva considerar eomo inspirado, pelo' facto de sair da pena de um Após– tolo, pois o apostolado não implica necessàriamente a inspirai;:ão. Esta é a sentenC'a mais seguida, embora haja cató– licos que opinem o coitrário. d) O testrnwnho formal ele Deu~~: Sàmente o tcs– kmunho diYino contido na tradição apostólico-eclcsiás– tiC'a nos pode dar uma certeza divina do faeto da inspi– ração. Como deseobrir esse testemunho de Deus? No ar– tigo seguinte pmrnremos que a inspiraç:ão da Bíblia se demonstra pela própria Sagrada Escritura, pelo l\Iagis– tério ordinário da Igreja e pelo seu l\Iagistério solene. Artigo III - Existência da inspiração da Sagrada Escritura 1) O testemunho ela mesma Bíblia,. Convém, antes de mais nada, resolvrr uma ohjecção muito frequente: Não eairemos num círculo vicioso ao procurar demonstrar a inspiração da Bíblia pela mesma Bíblia1 De modo nenhum, pois tomamos a Bíblia como do– cumento humano, prescindindo da sua inspiração; damos à Sagrada Escritura uma autoridade meramente his– tórica. Portanto, se nela encontramos afirmações acerca da inspiraç:ão feitas por algum profeta, por Jesus Cristo

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