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148 A J\lENSACH~J\f DA BíBLIA que utilizou, quer orais, quer escritas; os rn'odos de dizer ou os géneros literários que etnpregou». Quiz propositadamente citar estas luminosas pala– vras da introdução à Bíblia de Nacar-Colunga, para que sirvam de orientação e esclareçam o caminho. Artigo II - Cognoscibilidade da inspiração da Sa– grada Escritura Existe este facto que acabamos de definir1 Se cxis– ü-, corno o poderemos conhecer? Que meios ou critérios devemos usar para chegar ao seu conhecimento? Tratando-se de um :facto sobrenatural e interno, no qual intervêm três :factores: Deus, o ho:qiern e o livro, parece lógico que sàrnente possamos conhecer a exis– tência da inspiração, mediante o testemunho divino, o testemunho humano ou o exame das qualidades do livro. Todo o critério usado na investigação do :facto da inspiração tem de ter estas qualidades: infalível, de tal modo que dê absoluta certeza, não só humana, mas também divina, para que um livro se possa admitir como sobrenaturalmentc inspirado; universal, isto é, válido para todos os livros inspirados e só para eles; acessível a todos e cada um dos homens, letrados ou analfabetos. 'rêm-se aduzido e continuam a aduzir-se critérios insuficientes, uns baseados no mesmo livro, outros n·o testemunho puramente humano. a) Entre os primeiros ouimeramos os seg1lintes: 1) Critfrio estético-do,utrinal, empregado pelos angli– canos. A origem divina da Bíblia prova-se pela sublimi– dade, transcendência e harmonia do seu conteúdo dou– trinal, como pela beleza do seu estilo. Como deixamos escrito no capítulo da excelência das Sagradas Escrituras, é certo que o seu conteúdo dou– trinal supera, de longe, as produções mais preelaras do engenho humano e a sua linguagem, em alguns livros, pode comparar-se com, as obras mestras da literatura

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