BCCCAP00000000000000000000426

RBJNAScnrnNTO BíBLICO la parte da Igreja se algum católico quizesse ler a Bíblia em língua nllgar, deveria obkr primeiro a necessária licença; a partir de Leão XIII, a disciplina da Igreja mudou, e agora qualquer católico pode ler linemente a Bíblia, desde que use uma edição católica. O Cardeal Manuel Suhard, arcebispo de Paris, cora– c;ão sensível e aberto a todas as inquietações, a todos os problemas da intrincada vida moderna, ardoroso impul– :-;or do movimrnto sacerdotal operário, entre os meios pfieazes para um süwero retorno a Deus, aponta a leitura da Bíblia: «Como reaeção contra a tese protes– tante, que fundava nela o livre exame, os católicos abs– üveram-se, durante certo tempo, da riqueza infinita da Palana de Deus. Hoje, este perigo foi conjurado, e é cora alegria que vemos aparecer uma corrente, cada vez mais forte, a favor dos livros inspirados. Educados num mundo eientífico, téenico e materialista, os intelectuais do nosso tempo já não encontram a Deus nos quadros anti– gos. l\Ias volV('rão a este Deus, que actua na História, por um regres:-;o à Economia bíblica. Nós, encorajamos este movimento com as necessárias precauções para não nos desviarmos da verdadeira fé, da qual a Igreja é a depo– sitária. Porque temos a impressão de que este movimento espontâneo é ver<ladeiramente provideneial; em sítio al– gum melhor que nos Profetas, no Evangelho, em S. Paulo e no Apocalipse, encontraremos o test0munho da gran– deza e da santidade de Deus». É preciso trabalhar Muito trabalho é necessar10 fazer ainda para que a Sagrada Escritura -- eonservada e transmitida pela Igreja durante séeulos, muito antes que Lutero e o Pro– testantismo se an-orassem em possuidores exclusivista. .;; (lerramP no erente a força que só ela eontém, já que é a palavra de Deus vivo, o fundamento da sua doutrina, da sua vida e da sua orar,ão, da sua Liturgia e da admi-

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz