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Gl~~mms Ll'l'EHAmos DA BíBLL\. 13!) cada uma eom sua verdacle. Para que a parábola da cizâ– nia sPja ver<1adeira 6 suficiente que a sorte que coube aos peix<·s bons e maus, caídos na n·de, corresponda ao que sucederá no último dia com os justos e malrnclos, por obra da selecção angélica. De um modo análogo, às díwrsas formas de escreYer 11 história deve corresponder um modo diverso de achar a verdade eontiüa em ('a<la forma lít<>rúria. Para poder deseohrir esta verdade 6 ahsolutanwnü, necessário conhe– eer a que género literário eorfi•spornlP a dcscrição ou narração, e, uma vcz eneontraclo, invPstigar as suas pro– priedacks, espírito, razão ou ser, mo<'lo de o empregar e argumentos inerentes a cada gé1wro. Foi isto o que prdendPn determinar o P. Lagrange t>, sobretudo, o P. Hnmmelmwr nos prinrípios deste sé– culo. Nuin artigo publicado Pm Rcvue Biuliqur, em 1896, o P. Lagrange admitia trés diwrsos g61wros de narração: a no-vela edificante, a Yerdadcim história e a história das origens. A novela edifirante tem um Yalor nwramente didáetico. srm nada (fo histórico, a não srr o ambiente em que se desenrola. Na YPr<1ar1<•ira história, é l)rcciso ter presente quP, na antiguirlade, não ;.;e esrrcvia história como no tc·mpo dos romanos ou dos gr<'gos, nem como nos tempos modernm;; possuíam outros moldPs e manri– ras de trarn,ín,itir a história; narr.am os factos tal como sucederam, reYestidos de uma roupagem literária que se devo interpretar rom C<'rta lilwrdack. A história das ori– gens é verdadeira no substancial: existe um núcleo reli– gioso, dogmátieo e histórico, enYolddo em artifírios lite– rários, mais 'ou menos populares, que srrvfln para dar a Yida r plastieidadc à narrar:fio. Doutrina do Padre Francisco Hummelauer. - Em 1!)04 o Padre :B-,raneisco Humnwlaurr sistematiza a teoria <los géneros literários na erlebre obra: Exrgctisches ;c:ur Inspfrationsfragc-. A doutrina do Padre Humme– lmwr é de grande iiitr•resse, 11ois a doutrina hoje rm rnga funda-se substaneialmcnte nos prineípios enuncia– dos pelo autor.