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138 A :11J{:,SACH~:1I DA BíBLIA eom esnwrado cuidac1o, o elemento revelado e o seu signi– ficado uniY(•rsal, permanente e intangível, do revesti– mento eonc•rPto, da forma literária sob a qual aprouve ao Espírito Santo transmitir a sua mensagem. Os géneros literários O estudo dos (•hamados «g&neros literários» foi um pa,;so giganteseo e definitiYo na PXegese bíblica, abrindo novos e rasga<1os horizontes. Actualmente, o problema dos g(meros literários eonYPrtPu-8e no problema bíblico por excelrncia. «Os g&1wros literários, diz o abade CI. Vicent, são formas gerais artfatieas <lo pensamento, com suas carac– terísticas e Jt.is pró1yias. Constiturm classes ou catego– rias nas quais se eatalogam as obras do espírito». Basta 1Pr a Bíblia para notar a diversidade dos seus géneros, os mo(los (!<' nanar, de expor os factos e as ver– dades. Há t 1 sc·ritos <•m prosa e eseritos em verso, e, nestas duas granclPs eategorias, <liYersidade de formas e de . estilos. Poi no séeulo XIX qne se <·ome(:ou a agitar a questão (1os géneros literários. Alguns eatólicos empenhados em salvaguardar a inerrâneia bíhliea e defendê-la contra as difieuldadrs aparrntemente insoli'.weis, vindas especial– mente do eampo (las eirnrias naturais: Geologia, Paleon– tologia, Etnogrnfia, Antropologia, etc., lançam-se por ca– minhos novo8 com o 11ohrP afü de encontrar uma airosa saída, uma solur:ão ortodoxa e satisfatória para o presu– mív<>l conflito entrt' os dados das ciências e as afirmações da Bíblia. Estes autores afirmam a possibilidade de uma variedade de formas históricas, nas quais o hagiógrafo eneaixa os fados com maior ou menor liberdade. Esta hipófrse frm um Yalor inealculável para a in– terpretação <lo T<·xto Sagrado, porque é fora de dúvida que eada g61wro litl'rário eorrcsponde a uma verdade diferente. :f~ evidcnü\ por PXl:mplo, que a parábola da rede e a deserfr:ão elo 1n·ocesso de Jesus são narrações

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