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12 A MFJNSAGI<JM DA BíBLIA tudo dos Livros Sagrados, colheram os fiéis em muitas regiões». Conta-se que o Cardeal l\Ianning, entrando certa yez, no gabinete de Wilfred l\It>ynell, exclamou: «Como gostaria de convencer os meus fiéis de que a Bíblia não está no Indice dos livros proibidos». Com isto afirmava a necessidade de convencer os católicos e os não católicos das grandes vantagens da leitura deste Livro Sagrado. Graças a Deus, o amor e a veneração pela Bíblia vão-se arraigando profundamente no coração do povo fiel, mercê dos esforços dos exegetas, investigadores e divulgadores. Ê certo que desde o século XVI, com o aparecimento dos Protestantes, que fizeram da Bíblia a fonte e o apoio de todos os seus erros, esta, escrita em língua vulgar, durante algum tempo, ·perdeu muito da sua influência. l\Iuito antes que os protesta:i1ü's proclamassem a Bíblia como única norma de fé e regra de vida, já esta era lida com assiduidade e altamente venerada pelos fiéis. Depois, a Igreja deu algumas normas de prudência e eautela, e mais nada. «Nenhum lar sem os Evangelhos» Nos últimos tempos, os Papas têm recomendado in– sistentemente a leitura da Bíblia em língua vulgar. O Papa S. Pio X escrevia: «Nós, que desejamos restaurar todas as eoisas em Cristo, nada desejamos com tanto ardor, como a graça de que os nossos filhos leiam os Evangelhos, não somente com frequência, mas todos os dias, pois são eles que nos ensinam o modo como devem ser restauradas todas as coisas em Cristo». E Bento XV recomendou: «A exemplo de S. Jerónimo, nunca nos can– saremos de exortar os eristãos para que todos os dias leiam os Santos Rvangelhos». O Papa felizmente reinante romunga dos mesmos desejos; é dele este pregão: «Ne– nhum lar sem os BYangelhos». Antes de Leão XIII como medida de prudência da

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