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A JXFIXf:XCL\ DA BíBLL\ KO CA::\1PO CFLTrRAL 133 sú(1ios (•ue,mta(1ores, faz-se carne e Yida na alma do eris– tão. es1wcialmente do eristão simples e sem cultura. Desde o prineípio, a Igreja aproyeitou a ideia expressa mais ümle por S. LPão Magno: Picturae sunt libri laicorwn pinturas são o lino dos simples). Nas Cataeumbas, os motirns tomados ela Bíblia·– <tne ainda hoje, SP pm1<·m admirar - , eram uma maneira pliístiea P intuitint de ensinar àqueles primeiros rristãos as prilwipais Y(•1·da(ks da fé e as passag(•ns mais vitais dos li\Tos A pessoa <k Cristo predomina nas pinturas fmwriírias, sobrdudo naquelas eenas onde se manifesta o Seu amor aos homens P a Sua miserieúrdia. A arte de miniaturas dt·senniln,-se eom uma per– f(•it:ão <· profusão Pxtraordiniírias; intereala<1as no texto. à margPln ou na púgina toda, as miniaturas eomplieadas, 1·eem1ia<1as de oiro P eheias <lt> eolorit1o, eYoeam toda a do poyo hebreu e a Yi<la ll<· Nosso Senhor. O seu rt',ilüm10 ('Oin(JYP muito mais do qm· o arrazoado de alguns el(.rigos enltos. Bíblias de Pedra Na L1acfo ~ll'(tia, não eram apenas os muros, 08 alta– l'<'S. os Yitrais dos tPmplos, igrejas ou eapPlas, que S<' <1e<'oraYam <·om imagl'ns rpligiosas, inas também· 08 cemi– térios, as os púrtieos e elaustros do santuário (!(' DPUS. Jú 1w tornou eornum a <lPnomina<;iío elas catedrais rq1rnmwas <' eom o nome <le «Bíblias r1e pedra». ,Jamais so rPdaetou uma história do Antigo e Noyo Tes– tanwuto tão animfüla, <lireeta e impressionantnnente, eomo a ('Seulpida ou pintada nos eapitris, nos Yitrais, nas ahóba<las. na ma<ll'ira, na pedra ou no mármore. '!\·mos o l"XPmplo pel'(luráwl (la po<1Prosa influêneia dos trn1as híbli<'os na arte, na Ca1wla Nixtina <lo Vati– eano. O Papa ;Júlio lI eonfion uma ohra eolossal ao {miro grnio eapaz de a leYar no fim. A <1ecorac:ão da Capela

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