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.\ ]);FLFf:XCL\ DA BíBLL\ KO CA11PO cur:rUHAL 1:n r;ão poffo enel'rrar muita verdade, pois já Papini dizia no iwu reeente e infeliz lino «O Diabo»: «Na literatura (•uropeia há algumas obras que, pelo seu conteúdo sofís– tieo, blasfemo e niilista, poderiam ser ditadas p0lo espí– ritli (fo Satanás». A frase de Gitle, acertada no tenebroso eampo da influê1wia satâniea. tem seu luminoso eontraste no eampo <hs criar;ões artísticas e culturais do honwm como tal, ligado a D('US pela rdigião, sublimado e aperfeiçoado definitiYamPnte no Catolicismo. Üniearnente quando Yai dirigida à religão, a cultura profana encontra seu pleno desenvohimento, «numa humanidade dignificada e pene– tnufa pelo espírito de eomunidade do eristianismo». Uma arte é rralmeute grande quando está condicionada por um obje<'to potente e um génio extraordináriamente Yigo– roso. Religião e Arte estão intimamente ('ntrelaçada8. As perfeic:õrn de Dem; manifestam-se ao homem no mundo \ 'i.sí- vel. Pela ArtP, o )10mem exprime, em formas visín,is e a sua eoncepção da reYelai;:ão divina. 'l'orua sensinlmente inteligível o maravilhoso mundo das per– feições (lp Deus reflPctidas nas suas eriaturas. As obras de arte que 1n•pfol1(1arn ('lentr o homem aeima da desola– r;iio quotidiana, dewm estar inspiradas na fü,ligião ou, o qw' r o nmm10, sobre o liYro etPrno da Bíblia. Influência da Bíblia em todas as manifestações culturais. - A influêneia da Bíblia é tão vasta como múltiplas c:ão as manifestações do espírito humano. Não há mani– frstfü:iio PNpiritua1 que nã-0 esteja impregnada de ins– pirac:ão bíblica; a Poesia, as Artes Plástieas, a Filologia, a I 11 ilosofia, as próprias Ciências Naturais, a História, o Dirt'ito, devem à Bíblia o seu dcsmwolvimento e o seu esplendor. RelcYal1(1o a beleza da Bíblia e a sua influên– eia no eampo cultural, de modo nenhum diminui a efi– eáeia religiosa do conteúdo divino, antes se agiganta e

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