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1:lO A IIIENSAGE1[ DA BíBLIA à tarde tu acabarás coínigo. Eu gritava como o filho da andorinha, gemia como a pomba. Os meus olhos can– saram-se a olhar para o alto. Senhor, eu sofro violência, rrRponde tu por mim. Que direi eu, ou que me respon– derá ele, quando ele mesmo é que fez isto? Repassarei, diante c1e ti, pela memória, todos os mrus anos na amar– gura da minha alma. Senhor, se é assim que se vive, e se a vida do meu espírito consiste em tais coisas, tu 1ne eastigarás e me darás a vida. Encontrei paz na minha amargosíssima aflição. E tu livraste a minha alma para ela não perecer, lanç:aste para trás das tuas costas todos os meus pecados. Porque o sepulcro não te bendirá, nem a morte te louvará; os que descem à co,'a não esperarão mais a tua verdade. O que vive, o que vive, esse é quem te lou-vará, como eu fa~o hoje; o pai fará conhecer aos filhos a tua -verdade.» (Is. 38, 10-1.9). Ezequiel chora, numa incomparável lamentação, a ruina de Tiro, rica cidade comercial, e a horrível queda do seu rei, outrora colocado sobre um querubim, sobre a montanha santa de Deus: «As tuas riquezas, os teus tesoiros, a tua equipagem tão grande, os teus mari– nheiros e os teus pilotos, que dispunham de tudo o que sl'nia à tua grandt'za e que governam a tua tripulação ' cairão todos no fundo do mar no dia da tua ruina... Haparfw, por tua causa, as cabelos e se vestirão de saco; e, na amargura do seu coração, derramarão lá– grimas sobre ti, com um pranto amargosíssirno; e cho– mrão a tua desgraça dizendo : «Que cidade há como Tiro que emudeceu no meio do inar? Com as riquezas que i iraYas do mar enriqueceste muitos povos; com a mul– titlão das tuas riquezas e da tua gente enriqueceste os reis da terra, e agora estás sepultada no mar, no mais fundo das águas com a multidão da tua gente. Todos os habitantes das ilhas estarão cheios de espanto coín a tua ruína» (Ez. 27, 27 e ss.) . .Jamais alguém superou o vigor das imagms, a ele– gímcia da expressão, a plasticidade das frazes. O LiYro das lamentações, cujas passagens são re-