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114 A I\HJNSAGK\I DA BíBLlA ao qual se subordinam todas as ideias: uma «desnacio– nalização» dos povos para se fundirem numa nacionali– dade mais elevada: o cristianismo, raça de Deus, em ordem ao domínio universal sobre todos os homens cha– mados ao reino de Deus. Epístolas aos Coríntios. - Num quadro claro e ar– tisticamente matizado, as duas epístola..'! aos Coríntios revelam-nos a situação, as dissenções e lutas existentes no seio de uma das mais importantes comunidades da Igreja primitiva. Propõe, sem rodeios, a excelência da virgin– dade e do celibato sobre o matrimónio, embora este seja lícito e necessário. Espraia-se, com entusiasmo, a falar da caridade e entoa-lhe um hino jamais superado, eco fiel da última recomendação de Cristo: «dou-vos um manda– mento novo: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei». (Jo. 13-34; 14-12). S. Paulo, com a linguagem de um apaixonado, glosa deste modo o mandamento de Cris– to: «Ainda que eu falasse todas as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como um bronze que soa, ou como um címbalo que tine. E ainda que cu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, até ao ponto de transportar montes, se não tiver caridade não sou nada. E ainda que distribuísse todos os meus bens no sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade nada me aproveita» (I Cor. 13, 1 e ss.). É nesta epístola que S. Paulo trata do tema central da ressurreição de Cristo, fundamento e prova de toda it nossa fé e da nossa futura ressurreicão. Poderíamos continuar analizando as outras epísto– las de S. Paulo; mas para não tornar este livro dema– siado extenso, apenas farei uma referência às epístolas católicas. Epístolas católicas. - Levam o apelativo de «cató– lica..'l» as seguintes epístolas: uina de S. Tiago, duas de S. Pedro, três de S. João e uma de ,S. Judas. Chamam-se assim porque o seu destino era mais amplo que o das

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