BCCAP000000000000014ELEC
96 N. 110 1. A penitência, como êxodo e conversão, é uma disposição do coração que exige manifestações externas na vida cotidiana, às quais deve corresponder uma verdadeira transformação interior. 1Fi 1; MR, coleta 6ª feira após cinzas; Ad 16. 2. Os penitentes franciscanos devem distinguir-se sempre por uma delicada e afetuosa caridade e pela alegria, como os nossos santos, austeros consigo mesmos, mas cheios de bondade e de respeito com os outros. 3. Em todo tempo, impelidos pelo espírito de conversão e de renovação, dediquemo-nos às obras de penitência, de acordo com a Regra e as Constituições, e conforme Deus nos inspirar, para que o mistério pascal de Cristo atue cada vez mais em nós. CIC 1249; VI CPO 5. 4. Antes de tudo, lembremos que nossa própria vida dedicada a Deus é uma excelente forma de penitência. 5. Pela nossa salvação e dos outros, ofereçamos, pois, a pobreza, a humildade, os incômodos da vida, o trabalho a se realizar com fidelidade cada dia, a disponibilidade para o serviço de Deus e do próximo, o empenho para cultivar a vida fraterna, o peso da doença e dos anos, e até as perseguições pelo Reino de Deus. Assim, sofrendo com quem sofre, possamos sempre nos alegrar com a nossa conformidade a Cristo. 6. Sigamos o mesmo caminho de conversão de São Francisco, indo ao encontro sobretudo daqueles que, em nossos dias, são marginalizados e carentes de tudo. LG 10; 34; 41; PC 5; PO 12ss; SC 48; AA 16; CIC 607,1; 662; 673. N. 111 1. Cristo Senhor, tendo recebido a missão do Pai e conduzido pelo Espírito Santo, jejuou no deserto quarenta dias e quarenta noites. 2. Também seu discípulo São Francisco, abrasado no desejo de imitar o Senhor, viveu nos jejuns e nas orações. Mt 4,1-11; Mc 1,12-13; Lc 4,1-13.
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz