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67 humildade de coração e à radical expropriação de si, à compaixão para com os pobres e fracos e à partilha de suas vidas. N. 61 1. Aderindo às intuições evangélicas de São Francisco e à tradição da Ordem, assumamos como nosso especial propósito seguir a pobreza do Senhor Jesus Cristo, na simplicidade de vida e alegre austeridade, no trabalho assíduo, na confiança na Providência e na caridade para com as pessoas. CC 1968, 1970, 1974; AlCG 1968; VI CPO, Prop. 5. 2. A pobreza, escolhida para seguir a Cristo, nos torna participantes de sua relação filial com o Pai e de sua condição de irmão e de servo no meio dos homens, e nos induz à solidariedade com os pequenos deste mundo. Fl 2,7; RnB 9,1-5; Ord 5; Mt 19,12; Jo 1,1. 3. A adesão ao ideal evangélico da pobreza requer a disponibilidade no amor e a conformidade com Cristo pobre e crucificado, que veio ao mundo para servir. Mt 20,28; Mc 10,45; Lc 22,27; LG 44; PC 13; CIC 222,2; 600; 640; 662; RnB 7,13; 9,1-3; RB 6,4; VI CPO 1-6. 4. Não nos apropriemos dos dons da natureza e da graça, como se tivessem sido dados somente para nós mesmos, mas esforcemo-nos em colocá-los totalmente à disposição do povo de Deus. RnB 7,13; 17,17-18; 23,1- 5; RB 6,1; Ad 2,3. 5. Usemos dos bens temporais com gratidão, partilhando-os com os necessitados e dando, ao mesmo tempo, testemunho de um correto uso das coisas às pessoas que as desejam com avidez. CIC 222,2; 600; 640; 662; 2Cel 73; 120; LM 7,7; LTC 45. 6. Anunciaremos verdadeiramente aos pobres que Deus está com eles, na medida em que formos disponíveis para com eles e realmente participantes de sua condição. RnB 9,1-3; CC 1968, n. 45. N. 62 1. Para nossa pobreza individual e comunitária ser autêntica, deve ser manifestação da pobreza interior e, portanto, ser tal que não precise de nenhuma interpretação. PC 13; PO 17; EclSan II,23; CIC 282,1-2; 578; 586,1; 587,1; 600; 631,1; 635,2; 640; I CPO 3,2ss; 8; VI CPO 12.
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