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55 Capítulo III Nossa vida de oração N. 45 1. A oração a Deus, como respiração de amor, nasce da moção do Espírito Santo, pela qual o homem interior se põe à escuta da voz de Deus que fala ao coração. CC 1968, 1982; Os 2,16; Rm 7,22; 8,26; Ef 3,16; LG 4; III CPO 6ss.; IV CPO 36a.; 37-40; V CPO 1-14. 2. Deus, de fato, que nos amou primeiro, fala-nos de muitos modos: em todas as criaturas, nos sinais dos tempos, na vida das pessoas, em nosso coração e especialmente mediante seu Verbo na história da salvação. Hb 1,1-2; 1Jo 4,10; GS 11,34; 45; DV 3; II CPO 8; 19. 3. Na oração, respondendo a Deus que nos fala, atingimos a plenitude enquanto saímos do amor próprio e, em comunhão com Deus e com os homens, passamos para Cristo Deus-Homem. 4. Pois Cristo mesmo é a nossa vida, a nossa oração e a nossa ação. II CPO 6ss. 5. Por isso, mantemos verdadeiramente um colóquio filial com o Pai quando vivemos Cristo e oramos no seu Espírito, que clama em nosso coração: Abbá , Pai! Fl 1,21; Rm 8,15; Gl 3,16; II CPO 7. 6. Consagrados mais intimamente ao serviço divino pela profissão dos conselhos evangélicos, esforcemo-nos, na liberdade de espírito, para desenvolver fiel e constantemente essa vida de oração. LG 44; PC 5; 6; CIC 607,1; II CPO 2; 8; III CPO 38; IV CPO 37-40. 7. Cultivemos, portanto, com máximo empenho, o espírito da santa oração e devoção, ao qual todas as outras coisas temporais devem servir, para nos tornarmos verdadeiros seguidores de São Francisco, que pareceu não tanto alguém que reza, mas um homem feito oração. CIC 663,1; RB 10,9; CtAnt 2; LM 9,1; 10,2; 2Cel 95. 8. Desejando acima de tudo o Espírito do Senhor e sua santa operação, orando sempre a Deus com coração puro, demos aos homens o testemunho de uma oração autêntica, para que todos vejam e sintam, em nosso rosto e na vida das nossas fraternidades, o reflexo da bondade e da benignidade 2Tm 2,22; Tt 3,4; RB 10,8-9.
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