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16 de receber o salário do trabalho, mas por causa do exemplo e para afastar a ociosidade. 22 E quando não nos for dado o salário, recorramos à mesa do Senhor, pedindo esmolas de porta em porta. 23 Como saudação, o Senhor me revelou que disséssemos: o Senhor te dê a paz (cf. 2Ts 3,16). 24 Cuidem os irmãos para não receber de modo algum igrejas, pequenas habitações pobrezinhas e tudo o que for construído para eles, se não estiver como convém à santa pobreza que prometemos na regra, hospedando-se nelas sempre como forasteiros e peregrinos (cf. 1Pd 2,11). 25 Mando firmemente por obediência a todos os irmãos, onde quer que estejam, que não ousem pedir à Cúria Romana qualquer tipo de carta, nem por si nem por pessoa intermediária, nem em favor de igreja nem em favor de outro lugar sob pretexto de pregação, nem por perseguição de seus corpos; 26 mas, se em algum lugar não forem aceitos, fujam para outra (cf. Mt 10,23) terra para fazer penitência com a bênção de Deus. 27 E quero firmemente obedecer ao ministro geral desta fraternidade e a qualquer outro guardião que lhe aprouver dar-me. 28 E quero de tal modo estar preso em suas mãos que eu não possa andar ou agir fora da obediência e da vontade dele, porque ele é meu senhor. 29 E, embora eu seja simples e enfermo, quero, no entanto, ter sempre um clérigo que reze para mim o ofício, como consta na regra. 30 E todos os outros irmãos sejam obrigados do mesmo modo a obedecer seus guardiães e reza o ofício segundo a regra. 31 E se forem encontrados [irmãos] que não rezam o ofício segundo a regra e querem variar com outro modo ou que não são católicos, todos os irmãos, onde quer que estiverem, onde encontrarem algum destes, por obediência sejam obrigados a apresentá-lo ao custódio mais próximo daquele lugar em que o encontraram. 32 E o custódio esteja firmemente obrigado por obediência a guardá-lo fortemente como a um homem prisioneiro, de dia e de noite, de tal modo que não possa escapar de suas mãos, até que o entregue pessoalmente às mãos de seu ministro. 33 E o ministro esteja firmemente obrigado por obediência a enviá-lo por tais irmãos, que o devem guardar de dia e de noite como a um homem prisioneiro, até que o apresentem diante do senhor de Óstia, que é o senhor, o protetor e o corretor de toda a fraternidade. 34 E não digam os irmãos: Esta é outra regra; porque esta é uma recordação, uma admoestação, uma exortação e o meu testamento que eu, Frei Francisco pequenino, faço por vós, meus irmãos benditos, para que observemos mais catolicamente a regra que prometemos ao Senhor. 35 E o ministro geral e todos os outros ministros e custódios estejam obrigados pela obediência a nada acrescentar ou diminuir (cf. Dt 4,2; 12,32) a estas palavras. 36 E tenham sempre consigo este escrito junto à regra. 37 E em todos os Capítulos que realizarem, ao lerem a regra, leiam também estas palavras. 38 E ordeno firmemente

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