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138 afetos, a justa estima do próprio corpo, a acolhida serena da própria identidade sexual e da diferença entre homem e mulher. 4. Diante do hedonismo, que reduz a sexualidade a divertimento e consumo, testemunhemos um amor gratuito e universal com a força do autodomínio e da disciplina, necessários para não cair na escravidão dos sentidos e dos instintos. Dessa maneira, a castidade consagrada torna-se experiência de alegria e de liberdade. VC 88; 87. 5. Nós todos, e especialmente os ministros e os guardiães, recordemos que o amor mútuo entre nós e o serviço fraterno são uma ajuda particularmente válida para a castidade. 6. A verdadeira fraternidade, serena e aberta aos outros, facilita o desenvolvimento natural da própria afetividade. O compromisso fraterno exige contínua renúncia ao amor próprio e requer dedicação aos outros. Isso favorece amizades autênticas e profundas, que muito contribuem para a plenitude da vida afetiva. 2Cel 22. 7. Conscientes da fragilidade humana, fujamos das ocasiões e dos comportamentos perigosos ou que geram ambiguidade para a castidade e que podem levantar suspeitas. No âmbito afetivo e sexual, a falta de respeito pelos outros ofende a castidade, trai a confiança, é abuso de poder e pode ferir até gravemente a dignidade dos outros. Em tais casos, sempre a serem averiguados, os ministros e os guardiães intervenham com prudência e determinação. VII CPO 22. 8. Além da disciplina dos sentidos e do coração, vivendo em humildade e penitência, dediquemo-nos com ânimo alegre a um trabalho assíduo e sirvamo-nos de outros meios que favorecem a saúde do espírito e do corpo. PC 12; 1Cel 42; LM 5,6. N. 173 1. Francisco, cativado pelo amor de Deus e dos homens, ou melhor, de todas as criaturas, é irmão e amigo universal. Uma de suas características mais significativas é a riqueza dos afetos e a capacidade de expressá-los. LM 8,1; IV CPO 52-56; V CPO 22. 2. Sumamente cortês e nobre, deslumbrado com todas as coisas boas e belas, quer que seus frades sejam alegres cantores da penitência-conversão, imersos na paz e na fraternidade universal, e até mesmo cósmica. LM 9,2; Fior 34.

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