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136 Capítulo XI Nossa vida na castidade consagrada N. 169 1. Entre os conselhos evangélicos a castidade por Cristo e por seu Reino é um insigne dom de Deus que deve ser grandemente estimado. Mt 19,11-12; 1Cor 7,7; LG 42ss; PC 12; PO 16; CIC 247,1; 277,1; 599. 2. Esse dom constitui um reflexo do amor infinito que une as três Pessoas divinas; amor testemunhado pelo Verbo encarnado, até ao dom da sua vida; amor derramado em nossos corações por meio do Espírito Santo, que estimula a uma resposta de amor total por Deus e pelos irmãos. VC 21. 3. Dado que Deus mesmo é esplendor infinito, a vida na castidade a Ele consagrada é irradiação da divina beleza naqueles que se deixam transfigurar pelo poder do Espírito Santo. VC 19. 4. O mesmo Espírito, suscitando o amor pela beleza divina, nos configura à vida virginal de Cristo e nos torna participantes do mistério da Igreja que vive na doação plena e exclusiva a Cristo seu esposo e se prepara para o encontro definitivo com Ele. VC 19; 34; 2Cor 11,2; VC 26. 5. O conselho evangélico da castidade, que voluntariamente escolhemos e prometemos com voto, encontra sua razão única de ser no amor preferencial por Deus e, nele, por toda pessoa. De modo singular, ele nos dá uma maior liberdade de coração, pela qual aderimos a Deus com amor indiviso e podemos fazer-nos tudo para todos. 1Cor 7,32-39; 9,22. 6. O carisma do celibato, que nem todos podem entender, prenuncia profeticamente a glória do Reino celeste, que desde agora já atua entre nós e transforma o ser humano na sua totalidade. Com este dom a ser guardado com fidelidade e cultivado assiduamente, nossa fraternidade oferece um particular anúncio da vida futura, na qual os ressuscitados serão irmãos entre si diante de Deus, que será para eles tudo em todos. Mt 19,11-12; 1Cor 15,28; 2Cor 11,2; Ef 5,22ss.; LG 44; PC 12; LM 10,1; IV CPO 52; VC 26; Mt 22,30. N. 170 1. Como a castidade brota do amor por Cristo, prendamos 1Jo 4,19; Ef 5,2.
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